A agricultura regenerativa está ganhando força em todo o mundo. Com uma longa lista de benefícios para os agricultores e sua capacidade de combater os desafios modernos, é fácil entender por que investir nessa abordagem é vantajoso.
Neste artigo, apresentamos os principais conceitos de agricultura regenerativa, os princípios e como ela funciona.
Boa leitura!
A agricultura regenerativa propõe uma visão holística e baseada em sistemas, orientados por vários princípios. O objetivo é tornar o solo mais produtivo e biodiverso ao longo do tempo.
Para manter um solo saudável, um dos principais componentes é a matéria orgânica, como uma raiz vegetal, uma minhoca ou um microorganismo. Porém, na maioria das vezes, as terras cultivadas têm níveis mais baixos de matéria orgânica do solo do que antes. Isso acontece por conta das práticas convencionais de manejo da terra, como o cultivo de pastagens de maneira extensiva e extrativista ou seja, sem reposição de nutrientes e utilização de manejos agronômicos.
Sendo assim, na agricultura regenerativa, melhorar a matéria orgânica do solo traz uma série de vantagens para a produção agrícola:
O aumento da matéria orgânica no solo também permite mover o carbono da atmosfera e depositá-lo no solo, onde pode ser um também uma contribuição positiva para o planeta e a qual poucas atividades tem essa capacidade como a agricultura possuí. Assim, o carbono não fica na atmosfera como um gás de efeito estufa.
É importante saber que não existem regras rígidas e rápidas para aprender, implementar ou fazer a transição para a agricultura regenerativa, pois as abordagens e técnicas variam de acordo com o perfil do produtor e a região da fazenda.
Na gestão de uma fazenda, a agricultura regenerativa incorpora seis componentes-chave. São eles:
Nem todos esses princípios precisam, necessariamente, ser usados ao mesmo tempo. Porém, eles costumam funcionar de forma mais eficaz quando são combinados em uma abordagem de agricultura regenerativa.
As práticas de agricultura regenerativa se concentram em melhorar a saúde e a biodiversidade do solo, protegendo-o da erosão física, química e biológica.
O solo saudável pode receber e armazenar mais água, permitindo que os agricultores obtenham grandes rendimentos, mesmo durante secas.
O solo saudável também fornece mais nutrientes para as plantas, permitindo uma melhor gestão dos investimentos em fertilizantes. Com plantas mais saudáveis, os agricultores evitam custos excessivos com inseticidas, herbicidas, pesticidas e fungicidas.
Tudo isso ajuda os agricultores a aumentar sua rentabilidade enquanto reduzem os custos operacionais e de insumos.
Historicamente, a agricultura convencional começou a ganhar espaço e destaque durante o boom industrial nas nações ocidentais. Novos processos orientados por máquinas e definidos para produção foram rapidamente transferidos para o setor agrícola
Já a agricultura regenerativa exige a adoção de novas práticas, como o uso eficiente com pesticidas e a produção de alimentos mais saudáveis e ricos em nutrientes. Dessa maneira, além de aumentar a produtividade, a agricultura regenerativa contribui para a reversão das mudanças climáticas e a restauração do nosso solo.
Até agora, vimos o essencial sobre a agricultura regenerativa. Uma nova forma de produção agrícola, muito mais sustentável, está começando a ser desenhada.
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